PALESTRA AGOSTO LILÁS COM PROMOTORA - LILAC AUGUST LECTURE WITH PROMOTER
Na última quinta-feira, 25/08, a Primeira Igreja Batista em Batalha e a Associação Beneficente Ágape-ABA, tiveram a grande honra de receber a Promotora do Ministério Público, Dra. Lia Raquel Prado Burgos Ribeiro Martins para ministrar uma palestra sobre Combate à Violência Contra a Mulher, em alusão ao Agosto Lilás.
Queremos agradecer a presença do nosso grande amigo,
sargento Zé Messias e a iniciativa do
irmão em Cristo, Dr. Salomão Pinheiro pelo convite feito à Dra. Lia
Raquel.
O
que dizer da ouvimos? Fantástico! O auditório ficou maravilhado com a maestria tão bela oratória.
A
palestra foi de uma riqueza imensurável de informações; acrescentou bastante
aos ouvintes.
A
Dra. Lia Raquel prendeu tanto a atenção dos presentes, que parece que os
ponteiros do tempo estavam acelerados.
Ela
nos trouxe uma triste estatística de que a cada 15 segundos uma mulher é
agredida no Brasil. Infelizmente o Brasil é o 5º país que mais agride mulheres
no mundo, é um número assustador.
Como
igreja e comprometidos com a educação, entendemos que trabalhar essa questão
desde a primeira infância, é de suma importância para mudar essa triste
realidade.
A
Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é a principal legislação brasileira
para a enfrentar a violência contra a mulher. A norma é reconhecida pela ONU
como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de
gênero.
Além
da Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio, sancionada em 2015, colocou a
morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses
casos9.
Mas
o que poucos sabem é que a violência doméstica vai muito além da agressão
física ou do estupro. A Lei Maria da
Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência
patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e
violência psicológica.
Conheça algumas
formas de agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil:
1: Humilhar,
xingar e diminuir a autoestima - Agressões como humilhação,
desvalorização moral ou deboche público em relação a mulher constam como tipos
de violência emocional.
2: Tirar a
liberdade de crença - Um homem não pode restringir a ação, a
decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de
violência psicológica.
3: Fazer a mulher
achar que está ficando louca - Há inclusive um nome para
isso: o gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os
fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e
sanidade.
4: Controlar e
oprimir a mulher - Aqui o que conta é o comportamento obsessivo
do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, não deixá-la
sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou e-mail.
5: Expor a vida
íntima - Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma
forma de violência moral, como por exemplo vazar fotos íntimas nas redes sociais
como forma de vingança.
6: Atirar objetos,
sacudir e apertar os braços - Nem toda violência física é
o espancamento. São considerados também como abuso físico a tentativa de
arremessar objetos, com a intenção de machucar, sacudir e segurar com força uma
mulher.
7: Forçar atos
sexuais desconfortáveis - Não é só forçar o sexo que consta como
violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto
ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.
8: Impedir a
mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar - O
ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do dia
seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática da violência sexual.
Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra forma de abuso.
9: Controlar o
dinheiro ou reter documentos - Se o homem tenta controlar,
guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como
guardar documentos pessoais da mulher, isso é considerado uma forma de
violência patrimonial.
10: Quebrar
objetos da mulher - Outra forma de violência ao patrimônio da
mulher é causar danos de propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste.
Pr. Marcos Antonio Ribeiro
LILAC AUGUST LECTURE WITH PROMOTER
Last Thursday, 25/08, First
Baptist Church in Batalha and Associação Beneficente Ágape-ABA, had the great
honor of receiving the Public Prosecutor, Dr. Lia Raquel Prado Burgos Ribeiro
Martins to give a lecture on Combating Violence Against Women, in allusion to
Agosto Lilac.
What about what we heard?
Fantastic! The audience marveled at the mastery of such beautiful oratory.
The lecture was an immeasurable
wealth of information; added a lot to listeners.
Dr. Lia Raquel held the attention
of those present so much that it seems that the hands of time were accelerated.
She brought us a sad statistic
that every 15 seconds a woman is assaulted in Brazil. Unfortunately Brazil is
the 5th country that most attacks women in the world, it is a frightening
number.
As a church and committed to
education, we understand that working on this issue from early childhood is of
paramount importance to change this sad reality.
The Maria da Penha Law (Law nº
11.340/2006) is the main Brazilian legislation to address violence against
women. The norm is recognized by the UN as one of the three best legislation in
the world in the fight against gender violence.
In addition to the Maria da Penha
Law, the Feminicide Law, enacted in 2015, placed the death of women on the list
of heinous crimes and reduced tolerance in these cases9.
But what few know is that
domestic violence goes far beyond physical aggression or rape. The Maria da
Penha Law classifies the types of abuse against women in the following
categories:
patrimonial violence, sexual violence, physical violence, moral violence and
psychological violence.
Learn about some forms of
aggression that are considered domestic violence in Brazil:
1: Humiliating, cursing and
lowering self-esteem - Aggressions such as humiliation, moral devaluation or
public mockery of women are types of emotional violence.
2: Take away freedom of belief -
A man cannot restrict a woman's action, decision or belief. This is also
considered a form of psychological violence.
3: Making a woman think she's
going crazy - There's even a name for it: gaslighting. A form of mental abuse
that consists of distorting facts and omitting situations to leave the victim
in doubt about their memory and sanity.
4: Controlling and oppressing the
woman - Here what counts is the man's obsessive behavior towards the woman,
such as wanting to control what she does, not letting her go out, isolating her
family and friends or looking for messages on her cell phone or email .
5: Exposing intimate life -
Talking about the couple's life to others is considered a form of moral
violence, such as leaking intimate photos on social media as a form of revenge.
6: Throwing objects, shaking and
shaking arms - Not all physical violence is beating. Also considered as
physical abuse is the attempt to throw objects, with the intention of hurting,
shaking and holding a woman with force.
7: Forcing uncomfortable sexual
acts - It's not just forcing sex that counts as sexual violence. Forcing a
woman to perform sexual acts that cause discomfort or repulsion, such as
performing fetishes, is also violence.
8: Prevent a woman from
preventing pregnancy or forcing her to have an abortion - The act of preventing
a woman from using contraceptive methods, such as the morning-after pill or the
contraceptive, is considered a practice of sexual violence. Likewise, forcing a
woman to have an abortion is also another form of abuse.
9: Control money or withhold documents
- If a man tries to control, keep or take money from a woman against her will,
as well as keeping the woman's personal documents, this is considered a form of
property violence.
10: Breaking a woman's objects -
Another form of violence to a woman's property is deliberately causing damage
to her objects, or objects she likes.
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