Adventista admite erro na interpretação da Lei
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Por muitos anos os adventistas criaram uma "apologia" confusa, interpretando os sábados relatados por Paulo como sendo CERIMONIAIS E MORAL. Veja o que o Ph.D Samuele Bacchiocchi faz a seguinte declaração:
“O Sábado em
Colossenses 2:16. Os tempos
sagrados prescritos pelos falsos mestres são referidos como “dias de festas, ou
lua nova, ou sábado e orthv h neorhhiva” (2:16). O consenso unânime dos
comentaristas é de que estas três palavras representam uma sequência lógica e
progressiva (anual, mensal e semanal) bem como uma enumeração completa dos tempos
sagrados. Esta posição é validada pela ocorrência destes termos, em seqüência
similar ou inversa, cinco vezes na Septuaginta e diversas vezes em outra
literatura. Há, contudo, uma ocorrência excepcional em Isaías 1:13 e 14 onde a
“lua nova” se encontra no início da enumeração em vez de no meio, porém uma
exceção não invalida um uso comum. O
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia interpreta o sabbatwn-dias de
sábado” como uma referência aos sábados cerimoniais anuais e não ao sábado
semanal (Lev. 23:6-8, 15, 16, 21, 24, 25, 27, 28, 37, 38). É verdade que tanto
o sábado e o Dia da Expiação em hebraico são designados pela expressão
compostas shabbath shabbâthôn, significando “um sábado de descanso solene”
(Êxo. 31:15; 15:2; Lev. 23:3, 32; 16:31). Porém esta expressão está traduzida
na Septuaginta pela expressão grega composta “sabbata sabbatwn” que é diferente
do simples “sabbatwn” encontrado em Colossenses 2:16. É, portanto,
lingüisticamente impossível interpretar este último como uma referência ao Dia da
Expiação ou a quaisquer outros sábados cerimoniais uma vez que estes nunca são
designados simplesmente como “sabbata”. O comentário citado fundamenta sua
interpretação, contudo, não no uso gramatical e lingüístico da palavra
“sabbatwn”, mas numa interpretação teológica do sábado relacionado a “sombra”
em Colossenses 2:17. Argumenta que “o sábado semanal é um memorial de um evento
ao princípio da história da terra . . . por isso os ‘dias de sábado’ que Paulo
declara serem sombras apontando a Cristo não podem referir-se ao sábado semanal
. . . mas deve indicar os dias de repouso cerimoniais que alcançam realização
em Cristo e Seu Reino”. Determinar o significado de uma palavra exclusivamente
por suposições teológicas, ao invés de fazê-lo por evidências lingüísticas ou
contextuais, é contra os cânones da hermenêutica bíblica. Além do mais, até
mesmo a interpretação teológica que o Comentário
Adventista dá ao sábado é difícil de justificar, pois vimos que o sábado
pode legitimamente ser considerado como a “sombra” ou o símbolo adequado da
presente e futura bênção da salvação. Além do que já anotamos que o termo
“sombra” é usado, não em sentido pejorativo, como rótulo para observâncias sem
valor que perderam sua função, mas para qualificar o seu papel num relacionamento
com o “corpo de Cristo”. Uma outra indicação significativa insurgindo contra os
sábados cerimoniais, é o fato de que estes já estão incluídos na palavra
“eorthς-festival” e se “sabbatwn” significasse a mesma coisa haveria uma
repetição desnecessária. Estas indicações obrigatoriamente mostram que a
palavra “sabbatwn” como está utilizada em Colossenses 2:16 não pode referir-se
a quaisquer dos sábados anuais cerimoniais.”
Por muitos anos os adventistas criaram uma "apologia" confusa, interpretando os sábados relatados por Paulo como sendo CERIMONIAIS E MORAL. Veja o que o Ph.D Samuele Bacchiocchi faz a seguinte declaração:
Colossenses 2.16 - Samuele Bacchiocchi e o Comentário Adventista
S. Bacchiocchi, é o erudito adventista mais respeitado no campo
teológico evangélico. Desde quando publicou sua tese a respeito do sábado, com
reconhecimento de eruditos católicos e protestantes, tem sido muito usado por
adventistas. Deve ser lembrado que ele recebeu uma resposta com robustez
acadêmica de D. A. Carson & CIA.
Um dos motivos que Bacchiocchi ter sido aceito é que, pelo menos no livro, ele não ficou sob
da autoridade mística de Ellen White. Aliás, ele também se tornou uma grande
dor de cabeça para os cegos seguidores de Ellen White, especialmente no campo
histórico. Mas a postagem hoje trás um trecho do livro onde ele questiona a
interpretação do Comentário Adventista.
Veja:
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