RESPONDENDO QUESTÕES SOBRE O MORTALISMO

 Imagina uma situação hipotética: Um criminoso sequestra, estupra e mata uma criança e quando esse criminoso morre, ele simplesmente é aniquilado? Onde estaria a justiça de Deus? Se os mortos fossem aniquilados não faria sentido o que a Bíblia diz 2 Timóteo 4:1 "Diante de Deus e de Cristo, que há de julgar vivos e mortos, pela manifestação e pelo seu Reino, peço a você com insistência."

Já desde o Gênesis, Deus deixa implícito em sua palavra que o homem é imortal. Observe o que é dito em Gênesis 2:17 "mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

A pergunta é: -E se eles não tivessem comido? certamente não iriam morrer. A morte não é aniquilação. Na passagem em Lucas, do Rico e Lázaro, eles não estavam no chamado "sono da alma", eles continuaram existindo após a morte e estavam num estado de consciência. Se o ímpio deixasse de existir após a sua morte, onde estaria a justiça de Deus que não puniria o pecador? Nesse caso teríamos um Deus amoroso e complacente com o pecado. 

O aniquilacionismo é uma visão minoritária, defendida por grupos sectários que defende a crença de que os incrédulos não irão viver uma eternidade de sofrimento no inferno, mas serão aniquilados após a morte.

Morte não tem o sentido de inconsciência e inexistência. A palavra morte é a tradução da palavra grega thanatos e tem o sentido de separação. Na Bíblia também encontramos esse sentido.

Do mesmo modo, a ideia de vida não contempla unicamente a vida corporal, mas sim tudo o que é dado ao justo como recompensa pela sua virtude. Em segundo lugar, a morte designa o estado de inimizade com Deus como consequência do pecado e por isso perdurará igualmente no além sem descanso. (Pr 7,27 13,14 14,27 23,14).

Em grego existem duas palavras para dizer "vida": "biós" e "zoé". ... Crescer em consciência significa perceber que todos participamos da mesma vida (zoé) que apareceu na terra e que transcende o próprio planeta.

Veja o vídeo do Pr. João Flávio Martins, apologista do CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisa.

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O MORTALISMO É BÍBLICO?